Encontro Técnico Formativo é realizado em Ourinhos

Encontro Técnico Formativo do CBH-MP realizado nas Faculdades Integradas de Ourinhos contou com a presença de diversas pessoas de vários segmentos

Como atividade do Dia Mundial da Água 2012, a Câmara Técnica de Educação Ambiental, Capacitação, Mobilização Social e Informações em Recursos Hídricos – CTEM do Comitê realizou com o apoio das Faculdades Integradas de Ourinhos – FIO, o Encontro Técnico Formativo, com o tema o “Valor da Água no Médio Paranapanema”.

Estiveram presentes no Auditório das FIO, técnicos de prefeituras municipais da região, educadores das redes estadual e municipal de ensino, alunos das FIO, representantes de órgãos do estado e de organizações não governamentais, que participaram ativamente das discussões e da dinâmica em grupos.

O evento foi aberto pelo representante das FIO no CBH-MP, Odair Francisco, que falou da sólida parceria que a instituição tem com o Comitê, participando e apoiando diversas atividades. Em seguida o Coordenador da Câmara Técnica de Educação Ambienta – CTEM, Carlos Camargo (DAEE), falou da importância da implantação da Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos como instrumento de gestão, bem como, da relevância do tema da ONU para o Dia Mundial da Água 2012, “Água e Segurança Alimentar”, na gestão dos recursos hídricos.

Em seguida o Coordenador da Câmara Técnica de Planejamento e Avaliação do Comitê, Emilio Carlos Prandi, apresentou os principais pontos referentes à Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos, esclarecendo que o objetivo principal deste instrumento é a sensibilização do usuário quanto ao uso racional da água.

Prandi enfatizou que a Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos tem sua efetividade enquanto instrumento de gestão, avaliada através da redução na arrecadação financeira. Explicou que, devido à natureza dos cálculos para se chegar ao Preço Final, a queda na arrecadação reflete as melhorias em saneamento implantadas na bacia e redução na captação e no consumo da água, atingindo assim o objetivo da implantação do instrumento.

Após a apresentação de Prandi, os presentes foram divididos em grupos para participarem de uma dinâmica referente ao tema apresentado. Os participantes responderam diversas questões que nortearam a discussão e reflexão sobre o tema, encerrando as atividades com a apresentação das respostas de cada um dos grupos.

Dentre as questões que mais geraram dúvidas, destaca-se o entendimento da Cobrança como preço público cobrado pelo uso de um bem igualmente público, e não como um imposto arrecadatório.

Outra questão bastante discutida foi referente a opção do Comitê em não implantar a Cobrança, Prandi explicou que a água é um bem público de valor econômico, um dos princípios previstos pela Política Estadual de Recursos Hídricos, prevendo a Cobrança pelo seu uso como um dos instrumentos necessários à efetiva gestão, o Comitê deve discutir e aprovar a sua implantação, adequando-a a realidade do Médio Paranapanema.

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